Fátima Magalhães, 21 anos, é a secretária da direção da Sociedade Columbófila de Macieira de Sarnes. Nuno Correia, 26 anos, é o Coordenador do Conselho Técnico e o Presidente do Conselho Fiscal na mesma coletividade. Para além de estarem ligados ao associativismo têm uma paixão em comum pela columbofilia, mas há outra particularidade …são casados e este desporto ajuda a fortalecer a sua relação.
Porque é que decidiram vir para a columbofilia?
Nuno Correia: Quando era pequeno o meu pai tinha pombos – correio. Vim para a columbofilia porque queria continuar com essa “tradição” de família.
E no teu caso Fátima?
Fátima Magalhães: Também tenho essa experiência. Desde muito nova que me habituei a lidar com pombos-correio, portanto foi de forma natural que entrei para a columbofilia.
São ainda relativamente novos, mas já assumiram cargos dentro da Sociedade Columbófila de Macieira de Sarnes. O que vos levou a entrarem para este “mundo” do associativismo?
Nuno Correia: Sempre gostei dos pombos – correio. Um dia fizeram-me um convite para ajudar na Sociedade e eu aceitei. Fiquei e cá continuo porque gosto mesmo disto.
Acha que este é um desporto “para homens”?
Fátima Magalhães: Não, mas ainda há poucas mulheres na columbofilia. Conheço apenas mais uma senhora. Temos de tentar alterar essa situação.
Nuno Correia: É uma atividade maioritariamente praticada por homens, é um facto. Contudo, acho que a columbofilia vai ter cada vez mais senhoras. É um desporto para todos, o único requisito é gostar dos pombos-correio.
A columbofilia é um hobby que ajuda à estabilidade no casamento?
Nuno Correia: Sim, de certa forma. Porque ao estarmos os dois envolvidos isso, de alguma forma, fortalece a nossa relação e ajuda-nos a aliviar a pressão dos problemas do quotidiano.
Fátima Magalhães: Concordo com o que disse o Nuno. É bom termos este hobby em comum, porque é outra atividade que fazemos enquanto casal.
Recomendavam a columbofilia como hobby para outros casais?
Nuno Correia: Recomendo, mas para se ser columbófilo tem de se gostar mesmo dos pombos. Se este gosto não for partilhado com a mesma paixão e intensidade por ambos os elementos do casal, naturalmente que tudo é um pouco mais difícil.
Fátima Magalhães: Aconselhava outros casais a virem, sem dúvida.
Vão continuar envolvidos neste desporto?
Fátima: Sim, já é uma paixão muito antiga.
Nuno Correia: Claro. Cada vez gosto mais do que faço aqui.