Com 24 anos Daniel Guerreiro terminou recentemente a sua campanha desportiva na columbofilia em 2016. Ligado à modalidade há cerca de 4 anos, é na vila de Almodôvar, terra com ligação à exploração do minério, nas minas de Neves – Corvo, concelho do distrito de Beja, que compete.
Os seus pombos-correio procuram brilhar nas provas do Clube Columbófilo Asas de Almodôvar e, também, a nível nacional. O columbófilo almodovarense faz o balanço da última temporada e fala sobre a sua ligação à columbofilia.
Por motivos que ainda estão a ser apurados,para escutar a entrevista num smartphone ou tablet é necessário colocar os fones, podendo depois – dependendo do equipamento – colocar em altifalante. Com colunas móveis também funciona o som. Desde já pedimos desculpa pelos incómodos causados.
Houve uma “atleta” que se destacou em 2016.
Por vezes a vida cria obstáculos, obriga o ser Humano a arranjar uma maneira de lidar e viver com qualquer tipo de contrariedade. Daniel, desde os 3 anos de idade, sofre de um problema que lhe afeta a visão, uma atrofia do nervo óptico (pode saber mais sobre a doença em Atrofia do Nervo Ótico). A patologia provoca-lhe a perda da visão, na totalidade. Apesar disso o jovem alentejano não se deixa afetar e a columbofilia tem ajudado a criar sorrisos. Com a ajuda de toda a família, em especial do pai, António José Guerreiro, mineiro e bombeiro na vila, Daniel tem continuado a concorrer nas provas da coletividade da Associação Columbófila do Distrito do Évora (ACD Évora), tendo feito este ano a estreia nas competições nacionais de fundo da Federação Portuguesa de Columbofilia (PFC).
O columbófilo falou sobre a sua doença e deixou uma mensagem para toda a sociedade.
Algumas fotografias de Daniel Guerreiro no seu pombal, acompanhado pelo pai.
Em 2017 Daniel quer lutar por mais conquistas. O objetivo passa sempre por melhorar e encarar a vida de uma forma positiva. Com 24 anos está ligado à columbofilia, um desporto que lhe dá prazer praticar e o ajuda a encarar diversas situações do dia-a-dia.