Aos 43 anos, João Rufino, é o delegado de solta da Associação Columbófila do Distrito de Lisboa. Concedeu-nos uma breve entrevista, onde abordou o papel e a importância da função que assume há mais de uma década.
Há quanto tempo é delegado de solta?
João Rufino – Sou delegado de solta desde 2005. Já lá vão 11 anos a cumprir esta tarefa.
O que é o levou a optar por essa tarefa tão específica dentro do mundo da columbofilia?
João Rufino – A minha família tem ligações à columbofilia. O meu pai foi columbófilo durante muitos anos. Foi de forma natural, digamos assim, que entrei para este mundo. Quanto ao caso de ser delegado, essa hipótese surgiu quando o atual presidente da Associação Columbófila do Distrito de Lisboa, Carlos Teixeira, entrou para a presidência, em 2005. Na altura perguntou-me se eu queria fazer parte desse elenco como delegado, eu aceitei e desde então que tenho exercido sempre essa função.
Qual é, na sua opinião, o papel de um delegado?
João Rufino – De forma muito resumida e simples, o papel de um delegado é fazer com que os pombos-correio cheguem em boas condições aos lugares onde vai decorrer a solta, depois tem de avaliar as condições meteorológicas e, em conjunto com o coordenador e com o meteorologista, decidir se é viável ou não a realização da prova. No fundo, queremos é que o maior número de pombos-correio chegue aos seus pombais, de maneira a que os columbófilos fiquem satisfeitos com as suas aves e que possam, simultaneamente, estar contentes com o tratamento que é dado aos seus “atletas” até à solta.
Que expectativas tem para a solta desta manhã?
João Rufino – Penso que vai ser uma prova difícil, mas estou confiante de que os pombos de todas as Associações Distritais vão estar à altura de superar os obstáculos que forem aparecendo.
Entrevista concedida em Valência del Cid ainda no dia de ontem – 20 de maio.